Evolução Hubiana – Letícia Bergantini

Hoje começamos uma nova série no nosso blog, na qual conversamos com os nossos colaboradores sobre como eles começaram na Hub, quais são suas funções, como se desenvolveram profissionalmente aqui dentro e até sobre dicas para profissionais da área em questão que desejam se aprimorar!

A entrevista de hoje é com a Letícia Bergantini, produtora de Trilhas de Aprendizagem da Escola Hub, para quem não conhece a nossa metodologia, as trilhas são materiais didáticos personalizados da Escola Hub. Nesse papo conversamos sobre a carreira da Letícia na educação, como o modelo de home office adotado por conta do isolamento social influenciou o seu trabalho e sobre desafios desse modelo.

Quem é você?

Qual é o nível de profundidade dessa pergunta? hahah brincadeira!

Eu sou a Letícia Bergantini, mais conhecida como Let nos corredores (presenciais ou virtuais) da Escola HUB! Tenho quase 29 anos e estou me formando em Pedagogia pela UFJF. Sou apaixonada por Educação e amo aprender! Além de trabalhar na Escola HUB, tenho um negócio de organização pessoal para ajudar jovens a seguirem uma vida com mais autonomia e autenticidade.

Como você começou na Escola Hub? E qual a sua função atual?

Hoje eu sou Coordenadora de Trilhas de Aprendizagem. Comecei como estagiária no segundo semestre de 2019 e, assim que entrei, surgiu a oportunidade de participar de um processo seletivo interno para criação das trilhas de aprendizagem – função antes exercida pelas professoras. Fui aprovada e me apaixonei pelo trabalho! Ainda em 2019, fui efetivada: deixei de ser estagiária para me dedicar integralmente à produção do material didático. Em 2020, devido ao isolamento social imposto pela pandemia, realizamos algumas adaptações, melhorias e inovações no modelo pedagógico e na organização do trabalho escolar para dar conta de seguir realizando um trabalho significativo mesmo em condições tão duras. Nesse contexto, as trilhas de aprendizagem assumiram um novo protagonismo no processo. Foi então que começamos a contar com a colaboração de mais membros da equipe na criação de trilhas e, além de criá-las, comecei a coordenar o trabalho com outras educadoras.

Qual foi a sua primeira impressão sobre o trabalho desenvolvido aqui?

Eu fui tomada por um sentimento de muita paz ao conhecer a escola. Fiquei maravilhada com a liberdade das crianças – liberdade necessária para se aprender! Liberdade de errar, de sentir, de conversar, de ser! Em pouco tempo, eu entendi porque aquelas crianças desenvolviam tanta autonomia e porque elas sabiam se comunicar tão bem: elas tinham liberdade e aprendiam.

Também me chamou muita atenção o relacionamento entre as crianças e as educadoras. Todos os conflitos eram resolvidos com combinados. Os laços eram de afeto, respeito e confiança e eu podia ver como o carinho se materializava cotidianamente.


O modelo de home office mudou a sua rotina e suas novas funções? Como você lidou com os desafios?

Desde o começo, eu já realizava minhas atividades de criação em casa. Quando chegou a pandemia, em tese, o trabalho não mudou tanto. Apesar disso, tive que me adaptar.

No começo da quarentena, escrevi um texto sobre como as mudanças emocionais foram mais impactantes para minha rotina: https://www.leticionismo.com/2020/05/02/quando-nada-muda-e-tudo-muda-o-home-office-para-quem-ja-fazia-home-office/

Por mais que eu fizesse home office e já estivesse acostumada com esse modelo de trabalho, eu tinha uma rotina bem consolidada que envolvia momentos fora de casa. Essas saídas organizavam o meu dia (e até minhas tarefas domésticas)! A minha sorte é que faço psicanálise há algum tempo e, além disso, sou uma pessoa bastante flexível. Então, ao longo do ano, consegui ir me adaptando (ora com mais facilidade, ora com mais dificuldade) e agora encontrei um equilíbrio que tem funcionado bem pra mim. Também foi fundamental o apoio da equipe em momentos difíceis – eu não poderia deixar de escrever que me respeitar e respeitar o meu tempo foi uma aprendizagem fundamental para que eu chegasse onde cheguei (no sentido mental e no sentido da rotina saudável) e isso só foi possível porque pude contar com o apoio das pessoas que trabalham comigo.

Qual conselho você daria para profissionais da sua área que buscam evoluir?

Seja autêntico. Aprenda sobre o que você gosta de aprender, e até onde você quiser aprender. A Pedagogia precisa de pessoas genuinamente criativas e curiosas!

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