A adoção do modelo de educação bilíngue é uma tendência nas escolas brasileiras. As razões são conhecidas: o mundo globalizado exige domínio da língua inglesa, e quanto mais cedo os indivíduos tomam contato com o novo idioma, mais fácil costuma ser o desenvolvimento da fluência.

No entanto nem todas as escolas que adotam o modelo bilíngue são, de fato, bilíngues. Na verdade, a maioria delas adota um Programa Bilíngue.

Mas qual a diferença entre Escola Bilíngue x Programa Bilíngue?

O programa bilíngue consiste na oferta de aulas de inglês, normalmente no contra turno, e num formato extracurricular. Portanto, trata-se, na verdade, de aulas de inglês, só que dentro da própria escola onde a criança já cumpre o currículo do ensino básico.

Normalmente, no programa bilíngue o professor de inglês conduz as aulas e atividades da mesma forma que num cursinho de idiomas. Ele não realiza conexões com as outras áreas do conhecimento, como matemática, geografia ou ciências, portanto não se conecta ao currículo.

Já uma escola bilíngue, como a Escola Hub, é diferente. Diferentemente do programa bilíngue, na Escola bilíngue, a segunda língua surge a todo momento, e por dentro do currículo.

Mas o que isto significa na prática?

Significa que as crianças não terão apenas “aulas” de inglês. Elas irão aprender uma parte da matemática, da geografia, das ciências e da história, em inglês. Portanto, a língua inglesa surge a todo momento, e conectada ao contexto dos estudantes.

Na escola bilíngue o inglês surge normalmente de duas formas: imersiva e contextual.

Na imersiva, diversas atividades são realizadas na língua estrangeira, como: almoço, atividades na horta, aulas de esportes, aulas de artes, aulas de robóticas, entre outras.

Na contextual, surge através das atividades curriculares, como projetos, atividades individuais ou em equipe, exercícios, debates ou mesmo nas explicações dos professores durante as aulas.

A grande vantagem da escola bilíngue em relação aos programas bilíngues, é que o estudante aprende a língua de forma natural e aplicada ao cotidiano, aproximando ele do uso real do idioma fora do ambiente acadêmico.

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